Igor Siqueira
O GLOBO
Bem antes do incêndio desta sexta-feira, que gerou a morte de dez jogadores, as condições estruturais das categorias de base do Flamengo se tornaram tema de uma disputa judicial com o Ministério Público do Rio de Janeiro desde 2015. Uma ação civil pública que ainda está em tramitação foi aberta para que o clube pudesse melhorar a situação dos jovens jogadores que precisam morar no Ninho do Urubu.
Na petição inicial, a Promotoria de Justiça da Infância e da Juventude chegou a citar que as condições oferecidas aos meninos rubro-negros "são inferiores até mesmo àquelas ofertadas aos adolescentes em conflito com a lei que cumprem medida socioeducativa em unidade do Departamento Geral de Ações Socioeducativas (Degase)".
Na ocasião, os promotores listaram algumas situações alarmantes em relação aos cuidados oferecidos pelo Flamengo. No aspecto estrutural, a denúncia apontava precariedade. Só que a análise não abordava questões elétricas ou de engenharia, mas citava "pouca disponibilidade de banheiros, armários pequenos", o que fazia com que os atletas tivessem que colocar os pertences em mochilas e bolsas.
Na ocasião, os garotos do Ninho estavam alojados em um contêiner . O relato dava conta de que 27 adolescentes estavam instalados, utilizando três banheiros. Ou seja, era um banheiro para nove jogadores.
O Ministério Público atacou outros pontos ligados à área social. Citou que na época o Flamengo não tinha educadores ou monitores. O MP ainda apontou que vários jogadores estavam no local sem autorização dos pais e sem comprovante de matrícula escolar.
O GLOBO
Bem antes do incêndio desta sexta-feira, que gerou a morte de dez jogadores, as condições estruturais das categorias de base do Flamengo se tornaram tema de uma disputa judicial com o Ministério Público do Rio de Janeiro desde 2015. Uma ação civil pública que ainda está em tramitação foi aberta para que o clube pudesse melhorar a situação dos jovens jogadores que precisam morar no Ninho do Urubu.
Na petição inicial, a Promotoria de Justiça da Infância e da Juventude chegou a citar que as condições oferecidas aos meninos rubro-negros "são inferiores até mesmo àquelas ofertadas aos adolescentes em conflito com a lei que cumprem medida socioeducativa em unidade do Departamento Geral de Ações Socioeducativas (Degase)".
Na ocasião, os promotores listaram algumas situações alarmantes em relação aos cuidados oferecidos pelo Flamengo. No aspecto estrutural, a denúncia apontava precariedade. Só que a análise não abordava questões elétricas ou de engenharia, mas citava "pouca disponibilidade de banheiros, armários pequenos", o que fazia com que os atletas tivessem que colocar os pertences em mochilas e bolsas.
Na ocasião, os garotos do Ninho estavam alojados em um contêiner . O relato dava conta de que 27 adolescentes estavam instalados, utilizando três banheiros. Ou seja, era um banheiro para nove jogadores.
O Ministério Público atacou outros pontos ligados à área social. Citou que na época o Flamengo não tinha educadores ou monitores. O MP ainda apontou que vários jogadores estavam no local sem autorização dos pais e sem comprovante de matrícula escolar.
O governo do rio de janeiro tem que pegar pesado com esses clubes por que se não vai morrer muiMu gente ainda
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