O cuidado com o meio
ambiente começa desde cedo para os estudantes de uma escola de Natal que
estimula o contato direto com a terra, plantas e animais. O projeto Viveiro
desenvolvido no Instituto Educacional Casa Escola desperta a consciência
ambiental através da vivências das próprias crianças.
O projeto é dividido em duas partes, uma se refere ao
cuidado com as plantas e com a semeadura de diversos tipos de vegetais, e a
outra é reservada ao cuidado com os animais, como coelhos, galinhas e peixes,
de forma a estimular maior proximidade com as espécies. Vários experimentos
provocam os alunos a pensar. Junto com as crianças se produz adubo orgânico dos
detritos da cozinha, produz-se alimentos saudáveis, faz-se o controle de pragas
de forma a não agredir a natureza e muito mais.
O Viveiro é coordenado pela Técnica em Educação Ambiental
Larissa Santana, filha de agricultores orgânicos do Vale do Pium. Além de
partilhar sua experiência desde a infância, ela também compartilha com os
alunos, de forma mais abrangente e profunda, todos os processos de crescimento
e cuidado com um ser vivo. “Eu percebo que os estudantes aprendem com mais
facilidade na prática, além do mais percebemos que eles ficam maravilhados em
acompanhar os estágios de desenvolvimento tanto dos animais quanto das
plantas”, esclarece a profissional.
A equipe de professores compra o projeto com encantamento,
estimulando o ensino multidisciplinar. “O estudo sobre o solo ocorreu dentro do
viveiro, o que contribuiu significativamente para aumentar a curiosidade dos
alunos”, comenta a professora Rafaella Moura do 4º ano. Perto da natureza, as
crianças cuidam das mudas até que elas estejam grandes o suficiente para o
consumo humano. Após a colheita, as crianças podem levar o que foi produzido
para casa ou, ainda, utilizar o que foi colhido na aula de culinária.
A diretora da Casa Escola, Priscila Griner, garante que os
alunos aprendem a ter mais respeito e a ser mais reflexivos na proximidade com
a natureza. "O estilo urbano de viver nos distancia desse contato com a
natureza, como se não pertencêssemos a ela, o que não faz sentido”.
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