05/08/2020

GUAMARÉ - AS REDES SOCIAIS E A NOVA FORMA DE SE FAZER POLÍTICA

http://orlandolim4.com/2020/08/05/as-redes-sociais-e-a-nova-forma-de-fazer-politica/

Opinião de Orlando Lima 

Todos sabem que as redes sociais têm várias utilidades, inclusive, elas são uma nova forma de fazer política. Antigamente, tudo que sabíamos sobre os pré-candidatos era apresentado única e exclusivamente nos palanques, mas a coisa mudou.

Atualmente, não existe mais desculpa para se ausentar da comunidade e aparecer só em período eleitoral. Haja vista que, todo indivíduo, por mais humilde que seja, possui ou convive com alguém que possui um aparelho celular com acesso à internet.

Então, dizer que não tem tempo para apresentar soluções ou até mesmo para fazer oposição em defesa do povo é querer duvidar da nossa capacidade, pois, sabemos que as fronteiras da informação há muito deixaram de existir.

Aquele perfil de “líder político” ou pré-candidato que só aparece de quatro em quatro anos para concorrer e depois some, não terá mais espaço na opção daqueles que possuem acesso à plataforma daquele outro pré-candidato que sabe utilizar bem às redes sociais e o faz, primeiramente, em respeito ao povo que aguarda ansioso por um direcionamento, mas também, porque sabe que já não se faz política como antigamente à sombra de um passado remoto.

Vale ressaltar, no passado havia a figura do coronel que detinha posses e, portanto, direta ou indiretamente obrigava os eleitores a votarem, às vezes, sob a mira de um revólver. Hoje, graças à Deus, o que conta para decisão no sufrágio secreto é a plataforma política do candidato, seu ativismo e o mais importante: o mix de projetos que ele possui e tem capacidade de implementar.

Portanto, estar ausente, nesse novo cenário, não tem justificativas. Vejo muitos, que carregam o nome de “líderes”, nas redes sociais postando sua vida diária, mas não possuem tempo para demonstrar soluções ao povo que um dia depositou milhares de votos ao seu favor e mesmo assim nunca recebeu um simples: “obrigado”. Ao contrário, recebeu o silêncio como resposta.

Assim como nós estamos conversando com a comunidade por meio de vídeos, de grupos e sabatinas, qualquer um poderia ter feito. Porém, por que só aparecem a cada quatro anos? Será que eles não sabem que as novas mídias sociais têm mudado o modo de fazer política? O fato é que a falta de ativismo não mais se justifica, senão, pala falta de compromisso com a causa política.

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