Se você algum dia já presenciou um debate aonde o assunto é aborto, certamente já reparou algumas constantes no lado pró-legalização:
• cifras incríveis sobre aborto ilegal e mortalidade materna
• redução da problemática ao âmbito sanitarista como "questão de saúde pública"
• acusações à Igreja Católica de se envolver em questões fora de sua alçada
• invocação do já antigo Estado Laico para justificar a marginalização do cristão de decisões públicas (curioso que quando a Igreja é contra o sequestro e o estupro, ninguém diz que o Estado é Laico)
• negação da natureza humana do nascituro
• relativização do comprovado fato de quando se inicia a vida humana
Apesar do variado escopo de argumentos pró-aborto, sempre se nota uma certa estratégia por de trás delas, de modo que se fossemos agrupá-las por temas, acabaríamos quase sempre caindo em 3 frentes: números de aborto ilegal, ataques ao catolicismo e desumanização do nascituro.
O que pouca gente sabe, é que essas 3 linhas da frente pró-aborto não possuem nada de novo, e na realidade, já possuem 4 décadas de uso, desde que foram cunhadas pelo então médico abortista, responsável por mais de 75 mil abortos nos EUA e um dos pilares da legalização do aborto nesse país, o Dr. Bernard Nathanson.
Apesar dos grandes números feitos no lado pró-aborto por Dr. Nathanson, este ficou realmente famoso após sua conversão ao movimento pró-vida e pela sua militância a causa do nascituro e da maternidade. De seus livros, filmes e vastos conteúdos pró-vida, se destacam suas "confissões", aonde Dr. Nathanson narra como construiu toda a estratégia de introdução na mídia e na opinião pública da causa abortista.
Nessas confissões que datam toda a arquitetura sociológica do aborto desde a década de 60, percebemos que pouca coisa mudou desde então, e que em todo país que acaba legalizando o aborto, suas 3 táticas principais continuam sempre as mesmas: fraude, malícia e mentira, especialmente em cima de muita gente de boa intenção mas pouca formação e que acabam servindo de massa de manobra para a indústria abortista.
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